- Ter objetivos definidos;
- Fazer uma relação com o conteúdo de sala de aula;
- Ter um vocabulário adequado a série/idade que o jogará;
- Apresentar um feedback (resposta de acerto ou erro);
- Ter uma interface amigável;
- Permitir tempo suficiente de exibição das telas;
- Promover a possibilidade de trabalho interativo (autonomia do aluno)
domingo, 26 de junho de 2011
Jogos de computador: Uma aprendizagem prazerosa
domingo, 12 de junho de 2011
Gostei muito dos vídeos da "série" Ser ou Não Ser/ Educação, mas gostei principalmente do terceiro vídeo que retrata a UTI da educação em MG...
Repensar a educação, o ensino, as fórmulas prontas e nem sempre coerentes com a realidade dos educandos deveria ser uma prática constante em nosso país. Entender que com uma campainha nem sempre se vira à página, ou melhor, nem sempre se consegue abrir e fechar arquivos na mente desta forma brusca, é uma forma muito importante de se pensar a educação.
A escola não deve ser um local onde se coloca as crianças para guardá-las ou protegê-las, deve ser sim um lugar para despertar o interesse em variados conteúdos, aprender sobre muitas coisas, formar cidadãos conscientes. Mas a escola, - esta instituição que já foi muito respeitada mas que hoje já não representa a importância que deveria- não é a detentora única de todo conhecimento, não consegue e nem deveria ser o único local de aprendizagens. Ver que as crianças precisam de apoio e que há sempre uma forma de ajudar, de compartilhar experiências, de fazer adiferença e que há muita gente fazendo o possível para dar esse apoio é maravilhoso.
Adorei esse vídeo sobre a biblioteca itinerante, sobre pessoas que se importam com as crianças, com a educação, com a sua comunidade. É um video realmente sobre SER: ser capaz!
sábado, 4 de junho de 2011
Comentários...
Os vídeos mostram justamente isso atividades desenvolvidas em comunidades que vem a promover o interesse pela aprendizagem em um determinado espaço de tempo.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Tecnologia na Escola
A tecnologia na escola é algo de inerente ocorrência e necessidade atualmente. Alguns dos artigos publicados na obra Integração das Tecnologias na Educação, também foram publicados no material utilizado no curso de TIC(Tecnologia de Informação e Comunicação na Escola). Com base nas leituras feitas pode-se comprovar que não há como fugir ou negar aos alunos das escolas o acesso e o uso de tecnologias como a Internet, por exemplo. No ambiente on-line, os sites hipertextuais supõem a conexão com inúmeras informações e gêneros textuais, imagens, animações entre outros recursos que facilitam o acesso aos diversos meios de conhecimentos. No primeiro texto do segundo capítulo é mencionado o que proporcionam os hipertextos como a intertextualidade, a intratextualidade, a multivocalidade ( multiplicidade de pontos de vista), navegabilidade, mixagem e multimídia, que segundo Santos, possibilitam uma variedade de informações ao usuário da Internet.
Isso claro, quanto ao aspecto mais relevante com o uso de mídias que é a Interatividade entre alunos, professores e demais pessoas envolvidas. O educador em conjunto com o educando passa a formular problemas, estimula questionamentos, orienta os grupos de trabalho dos alunos, organiza as experiências, trocas de informações, relatos e valoriza a memória de uma prática educacional mais dinâmica e significativa no processo de ensino-aprendizagem do educando, além de ensiná-lo a relacionar-se em equipe, criando solidariedade e dialogismo entre os grupos.
O autor do artigo “Internet na escola e inclusão” (SILVA), menciona a expressão interface para ressaltar a nomenclatura de uso na informática e cibercultura, ou seja, fazer “interface” na aprendizagem significa promover “o encontro de duas ou mais faces em atitude comunicacional, dialógica ou polifônica”(JOHNSON, 2001). Pode-se dizer que no ambiente on-line, isso é o espaço disponível para que haja uma troca de informações efetivas. As interfaces on-line mais utilizadas e conhecidas são o Chat, Fórum, Lista, Blog, site e LMS (Learning Management System) ou AVA ( Ambiente Virtual de Aprendizagem). Muitos dos quais os educadores fazem uso como suporte educacional, propiciando diálogo dinâmico e de rápido acesso a qualquer momento potencializando interação do grupo escolar.
O uso de ambiente on-line combinado a Projetos Escolares é um meio pedagógico que bem organizado/elaborado causa efeito educacional privilegiado e eficiente em relação ao método de transmissão utilizado nas escolas. Deve-se ver o educador atual não como um meio de transmitir conhecimento de mundo de nossos alunos. Paulo Freire menciona que o professor deve partir do que conhece/sabe o aluno para depois auxiliá-lo a desenvolver seu saber de maneira eficaz e autônoma, os seres humanos apreendem através de processos colaborativos e de trocas de conhecimentos. No entanto, como menciona Almeida, o uso de tecnologia de informação e comunicação na escola hoje, em contraponto do número de analfabetos é uma contradição na sociedade. Assim, há que se ter consciência de que os jovens e crianças da atualidade que tem acesso às várias tecnologias estão muito além de boa parte dos adultos economicamente ativos e alfabetizados, inclusive dos educadores. Por isso, não se pode mascarar a realidade querendo que os alunos continuem a “absorver” conhecimento na escola através da figura do educador apenas. O sistema educacional precisa se atualizar imediatamente, assim como as pessoas que fazem parte dele. Mas isso só ocorrerá se os próprios envolvidos nesse processo mostrarem-se propícios a essa mudança e, se os órgãos educacionais responsáveis facilitarem o acesso a essa tecnologia. Faltam alguns órgãos governamentais de caráter municipal e estadual integrarem-se aos projetos para que essa melhora no sistema educacional realmente aconteça. Além disso, também é necessário a mudança na mentalidade social em relação a visão do professor de transmissor para colaborador-mediador-facilitador no processo de aprendizagem. O aluno é o responsável pela sua aprendizagem, enquanto o desenvolvimento e participação emancipatória do educando, essa responsável e articuladora da aprendizagem do educando.
Nesse processo de mudança é de suma importância que a aprendizagem seja colaborativa e com tecnologia interativa, isso, segundo Behrens, proporciona uma “produção individual e coletiva do conhecimento.” A autora também ressalta a necessidade de metodologias contextualizadas que procurem abordar “situações-problema”, que levem a essas “produções e a discussões críticas e reflexivas”, visando a aprendizagem colaborativa. Para tanto, é de suma importância que os educadores tenham embasamento teórico sobre as abordagens pedagógicas, aprofundando-se sobre as referências teóricas e práticas existentes. Essa teoria auxiliará o educador para que se sinta seguro diante das inovações tecnológicas e reais benefícios que acarretam na aprendizagem baseada nas competências e habilidades que o docente deseja desenvolver em seus alunos.
No entanto, não se pode esquecer que somando-se a essas mudanças tecnológicas na educação temos a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDBEN), número 9394/96, que prevê a inclusão e ampliação do atendimento educacional, em rede pública, aos educandos com necessidades especiais nos níveis de educação infantil e superior. O quê na prática nem sempre é eficiente, uma vez que existem muitas dificuldades impedindo que a inclusão aconteça tanto no ambiente escolar como no meio social, tais como: a falta de formação e preparo de professores; a falta de acessibilidade física em vários ambientes públicos; a necessidade de reestruturação e mudança nas práticas pedagógicas; a predisposição do corpo docente em atuar com e para esses alunos, explorando suas potencialidades; a preparação da sociedade e dos alunos em sala de aula para receber um aluno portador de necessidades especiais; e, principalmente, a falta de cumprimento efetivo da Lei que também prevê assistência diferenciada (psicopedagoga, psicólogo, fonoaudiólogo, médico neurologista, etc.) para que ocorra aprendizagem, porém que não é oferecida em muitas escolas públicas estaduais e municipais.
Claro que, esses problemas dificultam a verdadeira ocorrência da inclusão social, porém não se pode esperar que a educação melhore sozinha. Os educadores embasados teoricamente e com boa vontade de realizar seu trabalho com significação e aprendizagem buscará caminhos que o ajudem a melhorar suas práticas pedagógicas. Uma dessas possibilidades seria a realização de Projetos Educacionais direcionados as necessidades do ambiente de aprendizagem a que professores e alunos estão inseridos, causando efetiva aprendizagem, por fazer a construção do conhecimento desde a criação da proposta de Projeto até a verificação final sobre os relatos/experiências vividas pelos participantes, os resultados obtidos e a própria avaliação do processo de ensino-aprendizagem significativa entre professor/aluno.
Finaliza-se essa reflexão sobre o uso de Tecnologia na escola, reafirmando a necessidade de mudanças no meio social, educacional e político, uma vez que todos os setores têm compromisso com a construção e melhora de saberes dos alunos para que haja realmente a inclusão tecnológica, educacional e social de todos os educandos portadores de necessidades especiais ou não. Além de fazer a inclusão também do educador, já que este precisa estar apto para interagir com novas metodologias que possibilitem a contextualização, construção e significação dos saberes compartilhados pelos educandos. Há que se ter consciência dessas mudanças e procurar meios para que elas ocorram de fato nas instituições educacionais.
O uso de tecnologias na educação
Livro: Por uma vida melhor
Artigo de Marcos Bagno: Sobre a polêmica do livro Por Uma Vida Melhor
Polêmica ou ignorância?
Marcos Bagno 17 de maio de 2011 às 9:47hVeja abaixo a opinião do linguista Marcos Bagno, pesquisador dos temas relacionados às variações linguísticas e professor da Universidade de Brasília:
Para surpresa de ninguém, a coisa se repetiu. A grande imprensa brasileira mais uma vez exibiu sua ampla e larga ignorância a respeito do que se faz hoje no mundo acadêmico e no universo da educação no campo do ensino de língua.
Jornalistas desinformados abrem um livro didático, leem metade de meia página e saem falando coisas que depõem sempre muito mais contra eles mesmos do que eles mesmos pensam (se é que pensam nisso, prepotentemente convencidos que são, quase todos, de que detêm o absoluto poder da informação).
Polêmica? Por que polêmica, meus senhores e minhas senhoras? Já faz mais de quinze anos que os livros didáticos de língua portuguesa disponíveis no mercado e avaliados e aprovados pelo Ministério da Educação abordam o tema da variação linguística e do seu tratamento em sala de aula. Não é coisa de petista, fiquem tranquilas senhoras comentaristas políticas da televisão brasileira e seus colegas explanadores do óbvio.
Já no governo FHC, sob a gestão do ministro Paulo Renato, os livros didáticos de português avaliados pelo MEC começavam a abordar os fenômenos da variação linguística, o caráter inevitavelmente heterogêneo de qualquer língua viva falada no mundo, a mudança irreprimível que transformou, tem transformado, transforma e transformará qualquer idioma usado por uma comunidade humana. Somente com uma abordagem assim as alunas e os alunos provenientes das chamadas “classes populares” poderão se reconhecer no material didático e não se sentir alvo de zombaria e preconceito. E, é claro, com a chegada ao magistério de docentes provenientes cada vez mais dessas mesmas “classes populares”, esses mesmos profissionais entenderão que seu modo de falar, e o de seus aprendizes, não é feio, nem errado, nem tosco, é apenas uma língua diferente daquela — devidamente fossilizada e conservada em formol — que a tradição normativa tenta preservar a ferro e fogo, principalmente nos últimos tempos, com a chegada aos novos meios de comunicação de pseudoespecialistas que, amparados em tecnologias inovadoras, tentam vender um peixe gramatiqueiro para lá de podre.
Enquanto não se reconhecer a especificidade do português brasileiro dentro do conjunto de línguas derivadas do português quinhentista transplantadas para as colônias, enquanto não se reconhecer que o português brasileiro é uma língua em si, com gramática própria, diferente da do português europeu, teremos de conviver com essas situações no mínimo patéticas.
Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo” e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de modo que eles — se julgarem pertinente, adequado e necessário — possam vir a usá-la
TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).
O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo) é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews, ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias, como é que ficam então?”
terça-feira, 31 de maio de 2011
Indicadores de Uso de Tecnologias: Práticas Avaliativas na Escola
O artigo Indicadores de Uso Educativo de Tecnologias: Práticas Avaliativas na Escola, de Marcia Padilha, presente no livro Tecnologias Digitais na Educação (múltiplos autores), propõe uma reflexão sobre a presença de TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação) na escola e o uso de indicadores avaliativos.
Ultimamente os indicadores, segundo a autora, tornaram-se conhecidos dos brasileiros em geral (IDH, IDEB e PISA, por exemplo), independentemente da nossa capacidade de problematizá-los, entender como são construídos e medidos e criticá-los ou aceitá-los. Isso é decorrência da necessidade de prestação de contas por parte dos governantes face ao número crescente de investimentos. No tocante à presença de TIC na escola, os indicadores podem nos trazer diversas contribuições, dependendo do enfoque que é dado à temática. Alguns indicadores podem, por exemplo, dialogar com a necessidade de formação de docentes e alunos com as competências necessárias para ensinar e aprender no século XXI e para o aprendizado ao longo da vida; outros podem dizer respeito a habilidades de manejo de máquinas e softwares.
Contudo, os indicadores são necessários para a avaliação dessa presença, a fim de irmos além de opiniões superficiais como “a favor” ou “contra”. Segundo a autora, para uma boa avaliação, os indicadores devem estabelecer, antes de tudo, um panorama amplo dos fatores que incidem em um determinado contexto, desenhando-se uma matriz avaliativa com os diversos elementos que interagem em uma política ou em um projeto de TIC na escola. Desta forma, pode-se elaborar políticas específicas para a área e permite-se que as políticas desenhadas gerem os impactos pretendidos. Podemos passar de impressões a dados mais objetivos sobre os indicadores.
Interdisciplinaridade
Olá pessoal!!!
Há muito estudo e percebo o quanto é necessário mudanças no currículo escolar. Nossas escolas estão baseadas na lógica do ensino por disciplinas, e não nas aprendizagens contextualizadas.
Como questionado no vídeo:
Respondo com outra pergunta:
Concordo com as palavras de Morin, mostradas no vídeo:
Ser ou não ser / Educação
A Escola da Ponte é uma escola diferente que tem por objetivo a aprendizagem do aluno e não o ensino transmitido pelo professor. É uma escola que valoriza a pesquisa, a aprendizagem , a vida . Trabalham por ciclos , onde o aluno não tem que atingir uma determinada nota ele necessita atingir a aprendizagem de determinados conhecimentos ( que engloba não só uma matéria , mas várias matérias e a própria vida) . Nessa escola é o próprio aluno que escolhe o assunto que ele quer pesquisar para o seu projeto, tudo para despertar o interesse do aluno, a vontade de pesquisar , de aprender, tudo nessa escola pode ser mudado, não é um currículo fixo, duro, o mais importante é o interesse do aluno, o tempo dele , a aprendizagem dele.
Um projeto ousado , mas que já existe há muitos anos e está formando pesquisadores , crianças que pensam e não só repetem o que é ensinado, crianças que correm atrás do que querem saber, que aprendem sobre a vida, responsabilidade, convivência , entre outros. Um exemplo de escola para nossa época, onde há tanta tecnologia, sendo assim o modo de trabalhar com os alunos também precisa mudar, o método antigo já não chama mais atenção dos alunos. Conforme a tecnologia vai surgindo , nós professores, devemos nos utilizar delas para incentivar a curiosidade , o conhecimento do aluno e utilizar a tecnologia de uma forma certa para atingir esses objetivos.
domingo, 22 de maio de 2011
Tarefa sobre tecnologia
Gonçalves, Mila. Redes de colaboração e aprendizagem. Portais Educacionais e redes sociais – Novos espaços para ensinar e aprender. Pag.18-22. In Salto para o Futuro. Ano XIX, Boletim 19-Nov.Dez.2009.Tecnologias Digitais na Educação. Disponível em: http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/17432019-TecnologiasDigitaisEdu.pdf
O texto de Gonçalves (2009), afirma que a maioria da população já teve acesso ou pelo menos já ouviu falar da internet. Com este panorama percebe-se que os espaços virtuais fazem parte de nossa cultura e tornam-se uma prática possível dentro da escola. Os espaços virtuais fazem parte das inovações e da motivação dos jovens para os processos de ensino e aprendizagem. Os educadores devem estar atentos e utilizar estes espaços para além dos recursos disponíveis.
Os jovens de hoje, interagindo, produzindo e trocando informações demonstram novas habilidades, necessidades e competências que vão além dos conteúdos escolares. É aí que o educador “antenado” pode motivar os alunos para os temas que interessam e farão a diferença na formação integral do educando.
O letramento digital é uma necessidade da sociedade no mundo globalizado que vivemos. Tal letramento é muito importante para o professor que pode através dos espaços virtuais conteúdos com diversos outros educadores, partilhando assim informações e ampliando seu potencial de reflexão sobre sua prática e dos demais colegas a ele conectados.
As diferentes redes virtuais possibilitam desenvolver as habilidades de comunicação, pesquisa digital e refletir sua própria vivencia “virtual”. A partir destas possibilidades o educador com seus educandos poderão criar projetos colaborativos ou participar de redes de aprendizagem já disponíveis na rede. Desta forma, os recursos disponíveis devem ser conhecidos e utilizados a fim de usar a internet como aliada .
Professor na era Digital
A globalização, as novas mídias, a velocidade das mudanças sociais, políticas e econômicas e, consequentemente, a configuração da multiculturalidade estão presentes no cotidiano em diversas esferas. Este cenário requer atualização permanente das posturas nas áreas do conhecimento, uma delas é a educação. Professores e profissionais desta área necessitam rever suas práticas, objetivando dar conta de seus alunos criados na “Era da Tecnologia”.
O letramento digital exige práticas de leitura e escrita distintas das formas tradicionais de letramento e alfabetização. Para ser considerado um letrado digital é necessário reconhecer mudanças nas maneiras de utilizar os aspectos linguísticos – signos, códigos, linguagens verbal e não-verbal -, também, imagens e desenhos, tomando como pressuposto que as formas de leitura e escrita realizadas no suporte impresso são distintas ao compararmos aos textos digitais.
Os professores têm a tarefa de desenvolver estratégias pedagógicas que produzam efeitos satisfatórios nos espaços educacionais que vão além das aulas convencionais, a fim de enfrentar os desafios que estão postos por essas novas tecnologias, isto é, alcançando os objetivos de alfabetizar e letrar além dos aspectos textuais escritos.
Estes profissionais precisam refletir sobre o papel que a mídia exerce na sala de aula, criar espaço para o diálogo, fortalecer a competência crítica dos alunos. Enfim, o letramento digital se consolida pelo manuseio das novas tecnologias de informação e comunicação, com o propósito de fazer com que os alunos adquiram o domínio dos gêneros digitais, conhecendo suas funcionalidades e, principalmente, que consigam utilizá-los de forma crítica.
Mestrando em Linguística / PUCMinas
Postado em 28 de Janeiro, 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Formação para trabalhar com tecnologia: o grande desafio de quem ensina | Formação | Nova Escola
Sem uma equipe capacitada, o que se vê são professores que aproveitam a sala de informática para deixar os alunos trabalhando sozinhos e escolas que nem sequer utilizam os laboratórios existentes
Você se considera preparado para utilizar computadores na sala de aula? Para 72% dos entrevistados na pesquisa encomendada pela Fundação Victor Civita, a resposta é “não”. Além disso, apenas 15% afirmaram ter recebido formação para o uso de tecnologias aplicadas à Educação. Com um agravante: na maior parte dos casos, esses cursos são focados nas próprias ferramentas (saiba mais na tabela da página 2). Ou seja, falta conectar as novas tecnologias aos conteúdos. Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA e da Fundação Victor Civita, destaca: “As capacitações em serviço deveriam focar os conteúdos de cada disciplina e incluir as tecnologias como ferramentas para facilitar o trabalho de sala de aula” (leia mais na entrevista da página 2). Rosane de Nevada, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), lembra que só ensinar a mexer na máquina não contribui para aperfeiçoar o jeito de ensinar. “Basta de usar o computador apenas para repetir o que foi dado em sala de aula”, diz ela, que coordena um curso de formação continuada em Porto Alegre (veja detalhes na próxima página).



