Olá pessoal!!!
Há muito estudo e percebo o quanto é necessário mudanças no currículo escolar. Nossas escolas estão baseadas na lógica do ensino por disciplinas, e não nas aprendizagens contextualizadas.
Como questionado no vídeo:
Que tipo de pessoa a escola busca formar?
Respondo com outra pergunta:
Cidadãos contextualizados ou mão-de-obra para o mercado de trabalho?
Concordo com as palavras de Morin, mostradas no vídeo:
A escola ensina conteúdos fragmentados que se empilham sem sentido.
Por acreditar que a construção do conhecimento se efetiva a partir do conjunto de relações estabelecidas entre aquilo que é proposto como novo e com o que é tido como experiência, penso que os processos de aprendizagens podem ser favorecidos se houver vínculos com o já vivenciado. Aprender deve estar relacionado com as práticas prazerosas de ensino-aprendizagens que possibilitam ao aluno viver seu próprio processo de construção de conhecimento.
E neste âmbito, os projetos de aprendizagens interligados com as tecnologias digitais propiciam um excelente recurso para a construção das aprendizagens de maneira efetiva e contextualizada, pois estar conectado ao mundo é estar contextualizado, é permitir-se aprender a buscar informações em qualquer lugar, e não somente em livros didáticos, divididos em disciplinas.
Ao ressaltar os conteúdos propostos pelo currículo escolar, preocupa-me a posição de certos professores que continuam a exercer sua rotina de ensino baseados na contemplação destes. A estrutura organizacional escolar separa as disciplinas escolares em períodos com horários rígidos a serem cumpridos, como se não houvesse a possibilidade de trabalhar os conteúdos de maneira integrada. Por pensar que os conhecimentos não são "fragmentos do saber" adquiridos, proponho a reflexão do ensino baseada em uma integração curricular que possibilite contemplar diferentes áreas do saber, fazendo uso de temas transversais, por exemplo, por meio do qual possamos construir um currículo através da coletividade de temas que possam representar as questões e problemas da nossa atualidade.
Como propõe Hernández (1998):
A escola deve deixar de ser formada por compartimentos fechados, faixas horárias fragmentadas, arquipélagos de docentes e passe a converter-se em uma comunidade de aprendizagem, onde a paixão pelo conhecimento seja a divisa e a educação de melhores cidadãos o horizonte ao qual se dirigir.
Estamos nós, educadores, preparados para esta nova escola?
E o mundo virtual propiciará melhores meios para as aprendizagens destes alunos?
Carina Pfaffenseller
Lendo a tua postagem fiquei pensando.Estamos tentando nos preparar para estas mudanças.Mas sepre esbarramos com a burocracia das instituições e a não aceitação de muitos professore.Mudar ,significa sair da comodidade,trabalhar com o desconhecido,estudar.Sair do papel de dono do saber para o de mediador.E a tecnologia pode auxiliar e muito,mas o professor precisa estar junto questionando,desequilibrando as certezas,como fazemos no Projetos de Aprendizagem.
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