terça-feira, 31 de maio de 2011

Indicadores de Uso de Tecnologias: Práticas Avaliativas na Escola

O artigo Indicadores de Uso Educativo de Tecnologias: Práticas Avaliativas na Escola, de Marcia Padilha, presente no livro Tecnologias Digitais na Educação (múltiplos autores), propõe uma reflexão sobre a presença de TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação) na escola e o uso de indicadores avaliativos.

Ultimamente os indicadores, segundo a autora, tornaram-se conhecidos dos brasileiros em geral (IDH, IDEB e PISA, por exemplo), independentemente da nossa capacidade de problematizá-los, entender como são construídos e medidos e criticá-los ou aceitá-los. Isso é decorrência da necessidade de prestação de contas por parte dos governantes face ao número crescente de investimentos. No tocante à presença de TIC na escola, os indicadores podem nos trazer diversas contribuições, dependendo do enfoque que é dado à temática. Alguns indicadores podem, por exemplo, dialogar com a necessidade de formação de docentes e alunos com as competências necessárias para ensinar e aprender no século XXI e para o aprendizado ao longo da vida; outros podem dizer respeito a habilidades de manejo de máquinas e softwares.

Contudo, os indicadores são necessários para a avaliação dessa presença, a fim de irmos além de opiniões superficiais como “a favor” ou “contra”. Segundo a autora, para uma boa avaliação, os indicadores devem estabelecer, antes de tudo, um panorama amplo dos fatores que incidem em um determinado contexto, desenhando-se uma matriz avaliativa com os diversos elementos que interagem em uma política ou em um projeto de TIC na escola. Desta forma, pode-se elaborar políticas específicas para a área e permite-se que as políticas desenhadas gerem os impactos pretendidos. Podemos passar de impressões a dados mais objetivos sobre os indicadores.

Interdisciplinaridade

Ser ou não ser - vídeo 1, por Viviane Mosé



Olá pessoal!!!



Há muito estudo e percebo o quanto é necessário mudanças no currículo escolar. Nossas escolas estão baseadas na lógica do ensino por disciplinas, e não nas aprendizagens contextualizadas.

Como questionado no vídeo:




Que tipo de pessoa a escola busca formar?



Respondo com outra pergunta:




Cidadãos contextualizados ou mão-de-obra para o mercado de trabalho?



Concordo com as palavras de Morin, mostradas no vídeo:




A escola ensina conteúdos fragmentados que se empilham sem sentido.




Por acreditar que a construção do conhecimento se efetiva a partir do conjunto de relações estabelecidas entre aquilo que é proposto como novo e com o que é tido como experiência, penso que os processos de aprendizagens podem ser favorecidos se houver vínculos com o já vivenciado. Aprender deve estar relacionado com as práticas prazerosas de ensino-aprendizagens que possibilitam ao aluno viver seu próprio processo de construção de conhecimento.


E neste âmbito, os projetos de aprendizagens interligados com as tecnologias digitais propiciam um excelente recurso para a construção das aprendizagens de maneira efetiva e contextualizada, pois estar conectado ao mundo é estar contextualizado, é permitir-se aprender a buscar informações em qualquer lugar, e não somente em livros didáticos, divididos em disciplinas.


Ao ressaltar os conteúdos propostos pelo currículo escolar, preocupa-me a posição de certos professores que continuam a exercer sua rotina de ensino baseados na contemplação destes. A estrutura organizacional escolar separa as disciplinas escolares em períodos com horários rígidos a serem cumpridos, como se não houvesse a possibilidade de trabalhar os conteúdos de maneira integrada. Por pensar que os conhecimentos não são "fragmentos do saber" adquiridos, proponho a reflexão do ensino baseada em uma integração curricular que possibilite contemplar diferentes áreas do saber, fazendo uso de temas transversais, por exemplo, por meio do qual possamos construir um currículo através da coletividade de temas que possam representar as questões e problemas da nossa atualidade.


Como propõe Hernández (1998):




A escola deve deixar de ser formada por compartimentos fechados, faixas horárias fragmentadas, arquipélagos de docentes e passe a converter-se em uma comunidade de aprendizagem, onde a paixão pelo conhecimento seja a divisa e a educação de melhores cidadãos o horizonte ao qual se dirigir.




Estamos nós, educadores, preparados para esta nova escola?




E o mundo virtual propiciará melhores meios para as aprendizagens destes alunos?





Carina Pfaffenseller


Ser ou não ser / Educação

No vídeo: ser ou não ser / Educação há uma pergunta logo na primeira parte que diz:



"Que tipo de pessoa queremos formar na escola?"


Essa questão nos implica necessariamente a uma reflexão a respeito do nosso papel como educadores na escola. É sempre muito fácil apontar aos outros telhados dizendo que professor X é arcaico, que o colega da turma D não sabe utilizar os recursos tecnológicos. Mas e nós? Como é que eu, enquanto educadora, estou respondendo a esta pergunta?


Eu tenho certeza que quero formar cidadãos conscientes, livres para fazer escolhas, decididos pelos valores humanos, orientados quanto a práticas ambientais, relacionando-se com afeto e construindo relações sobre rochas. Este é o meu objetivo. Mas como desenvolvo isso? Repetindo conteúdos, cumprindo um cronograma do que deve ser desenvolvido até o dia determinado?


Não, certamente assim não ajudo meus alunos a percorrerem este caminho de formação humana. Talvez meus alunos aprendam isso através de outras coisas que vão muito além do que é obrigatório desenvolver. Eles entendem com o respeito e igualdade que os trato. Com exemplos de que não temos o direito de magoar os outros por conta do nosso egoísmo; de que lugar no lixo é na lixeira e que, quanto menos consumirmos, mais vida teremos.


É difícil porém, que isso aconteça no meio de tantos conteúdos. Talvez seja por isso que a maioria dos profissionais desista no meio do caminho. O que é difícil para alguns, outros encaram como desafiador.


Se nos desafiarmos todos os dias, nossos alunos também se sentirão desafiados a encarar a escola e a aprendizagem com outros olhos. Com olhos de sede, com olhos de desejo. Olhos que voltem a brilhar pela simples oportunidade de aprender. Que sejamos a escola que consiga ensinar aos nossos alunos que aprender pode ser bacana... e útil!




Ana Paula Landal - Estudante de Letras


A Escola da Ponte é uma escola diferente que tem por objetivo a aprendizagem do aluno e não o ensino transmitido pelo professor. É uma escola que valoriza a pesquisa, a aprendizagem , a vida . Trabalham por ciclos , onde o aluno não tem que atingir uma determinada nota ele necessita atingir a aprendizagem de determinados conhecimentos ( que engloba não só uma matéria , mas várias matérias e a própria vida) . Nessa escola é o próprio aluno que escolhe o assunto que ele quer pesquisar para o seu projeto, tudo para despertar o interesse do aluno, a vontade de pesquisar , de aprender, tudo nessa escola pode ser mudado, não é um currículo fixo, duro, o mais importante é o interesse do aluno, o tempo dele , a aprendizagem dele.
Um projeto ousado , mas que já existe há muitos anos e está formando pesquisadores , crianças que pensam e não só repetem o que é ensinado, crianças que correm atrás do que querem saber, que aprendem sobre a vida, responsabilidade, convivência , entre outros. Um exemplo de escola para nossa época, onde há tanta tecnologia, sendo assim o modo de trabalhar com os alunos também precisa mudar, o método antigo já não chama mais atenção dos alunos. Conforme a tecnologia vai surgindo , nós professores, devemos nos utilizar delas para incentivar a curiosidade , o conhecimento do aluno e utilizar a tecnologia de uma forma certa para atingir esses objetivos.

domingo, 22 de maio de 2011

Tarefa sobre tecnologia

Gonçalves, Mila. Redes de colaboração e aprendizagem. Portais Educacionais e redes sociais – Novos espaços para ensinar e aprender. Pag.18-22. In Salto para o Futuro. Ano XIX, Boletim 19-Nov.Dez.2009.Tecnologias Digitais na Educação. Disponível em: http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/17432019-TecnologiasDigitaisEdu.pdf



O texto de Gonçalves (2009), afirma que a maioria da população já teve acesso ou pelo menos já ouviu falar da internet. Com este panorama percebe-se que os espaços virtuais fazem parte de nossa cultura e tornam-se uma prática possível dentro da escola. Os espaços virtuais fazem parte das inovações e da motivação dos jovens para os processos de ensino e aprendizagem. Os educadores devem estar atentos e utilizar estes espaços para além dos recursos disponíveis.


Os jovens de hoje, interagindo, produzindo e trocando informações demonstram novas habilidades, necessidades e competências que vão além dos conteúdos escolares. É aí que o educador “antenado” pode motivar os alunos para os temas que interessam e farão a diferença na formação integral do educando.


O letramento digital é uma necessidade da sociedade no mundo globalizado que vivemos. Tal letramento é muito importante para o professor que pode através dos espaços virtuais conteúdos com diversos outros educadores, partilhando assim informações e ampliando seu potencial de reflexão sobre sua prática e dos demais colegas a ele conectados.


As diferentes redes virtuais possibilitam desenvolver as habilidades de comunicação, pesquisa digital e refletir sua própria vivencia “virtual”. A partir destas possibilidades o educador com seus educandos poderão criar projetos colaborativos ou participar de redes de aprendizagem já disponíveis na rede. Desta forma, os recursos disponíveis devem ser conhecidos e utilizados a fim de usar a internet como aliada .

Professor na era Digital




A globalização, as novas mídias, a velocidade das mudanças sociais, políticas e econômicas e, consequentemente, a configuração da multiculturalidade estão presentes no cotidiano em diversas esferas. Este cenário requer atualização permanente das posturas nas áreas do conhecimento, uma delas é a educação. Professores e profissionais desta área necessitam rever suas práticas, objetivando dar conta de seus alunos criados na “Era da Tecnologia”.
O letramento digital exige práticas de leitura e escrita distintas das formas tradicionais de letramento e alfabetização. Para ser considerado um letrado digital é necessário reconhecer mudanças nas maneiras de utilizar os aspectos linguísticos – signos, códigos, linguagens verbal e não-verbal -, também, imagens e desenhos, tomando como pressuposto que as formas de leitura e escrita realizadas no suporte impresso são distintas ao compararmos aos textos digitais.
Os professores têm a tarefa de desenvolver estratégias pedagógicas que produzam efeitos satisfatórios nos espaços educacionais que vão além das aulas convencionais, a fim de enfrentar os desafios que estão postos por essas novas tecnologias, isto é, alcançando os objetivos de alfabetizar e letrar além dos aspectos textuais escritos.
Estes profissionais precisam refletir sobre o papel que a mídia exerce na sala de aula, criar espaço para o diálogo, fortalecer a competência crítica dos alunos. Enfim, o letramento digital se consolida pelo manuseio das novas tecnologias de informação e comunicação, com o propósito de fazer com que os alunos adquiram o domínio dos gêneros digitais, conhecendo suas funcionalidades e, principalmente, que consigam utilizá-los de forma crítica.
Mestrando em Linguística / PUCMinas


http://http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/colunas-artigos-e-blogs/blog-de-opini-o-1.10994/professor-na-era-digital-1.233055


Postado em 28 de Janeiro, 2011